Há várias hipóteses para o fenômeno, mas a mais aceita aponta que essa
sensação está relacionada à quantidade enorme de informações e
experiências a que estamos sujeitos atualmente. Quando experimentamos
alguma coisa pela primeira vez, mais dados são armazenados em nossa
memória, pois tudo é novidade. Isso rola, por exemplo, quando vamos pela
primeira vez ao sítio de um amigo. Como não sabemos o caminho, nossos
sentidos ficam mais ligados, absorvendo cada detalhe do trajeto. Nas
outras vezes que voltamos lá, já conhecemos a rota e parece que ela
encurtou, como se a primeira ida tivesse demorado mais. O mesmo vale
para a nossa vida em geral - uma vez que muitas experiências são
repetição do que já vivemos antes. Outra hipótese está associada à idade
de cada pessoa. Para um jovem de 12 anos, por exemplo, chegar aos 18
parece levar uma eternidade - afinal, os seis anos de diferença
correspondem a metade do tempo já vivido pela pessoa. Já para alguém que
está na casa dos 60 anos, os mesmos seis anos representam apenas 10% de
sua vida. Por isso, em geral a sensação de que o tempo está voando fica
mais forte à medida que envelhecemos. Por fim, há ainda quem afirme
que, como vivemos num cotidiano cada vez mais acelerado, impulsionado
pelos avanços tecnológicos, estaríamos nos distanciando de um suposto
ritmo biológico natural, mais lento. Esse descompasso é que daria a
impressão de que o tempo está passando mais depressa. :
fonte: mundo estranho
Nenhum comentário:
Postar um comentário