Existem cinco processos diferentes. Todos começam com a mesma etapa:
despejar os grãos de café em água quente para amolecê-los e depois
mergulhá-los em um solvente. Um dos métodos mais tradicionais usa o
cloreto de metileno, substância que se liga às moléculas de cafeína,
extraindo-as do grão. Outra substância possível é o etil-acetato. O
problema com esses dois primeiros métodos é que o solvente nunca é
totalmente removido do café, que fica com um sabor diferente. Um
terceiro método é, após amolecer o grãos, cozinhá-los com gás carbônico
em uma caldeira de alta pressão. Nessas condições, o gás carbônico atrai
as pequenas moléculas da cafeína. As moléculas que contêm o sabor do
café, por serem maiores, não são retiradas e o gosto da bebida é melhor
preservado. Sua desvantagem é ser um método caro. A quarta alternativa é
usar a própria água quente como solvente. O café fica nela até que
várias de suas substâncias, tanto a cafeína quanto as moléculas de
sabor, bóiem.
Após passar por um filtro de carvão, que retém só a cafeína, a água é
devolvida aos grãos, que reabsorvem as moléculas de sabor. O quinto
método é uma variação deste último. Em vez de mergulhar os grãos em água
pura, usa-se uma água já saturada por substâncias de café e filtrada no
carvão. Assim, só a cafeína é atraída para fora dos grãos, pois as
moléculas de sabor não encontram espaço para serem absorvidas pela água.
fonte: mundo esstranho
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