Ter
FÉ é crer firmemente em algo, sem ter em mãos nenhuma
evidência de que seja verdadeiro ou real o objeto da crença. Este
termo vem do grego pi.stis, traduzido por confiança, firme
convencimento. Assim, a palavra fé pode ser entendida como
acreditar, confiar.
A
fé não demanda provas materiais, pode surgir sem nenhum motivo
aparente, estar ligada a razões ideológicas, emocionais,
religiosas, ou a outra razão qualquer.
A fé pode ser cega,
nascida da confiança irracional em algo ou alguém, e dentro de uma
religião como, por exemplo, o catolicismo, ser baseada em dogmas –
diretrizes estabelecidas pela Igreja, nas quais os fiéis crêem sem
que o clero necessite dar maiores explicações.
Ela também pode ser
raciocinada, como no Espiritismo, que caminha junto à Ciência e à
Filosofia,
portanto, segundo esta doutrina, razão e sentimento devem se unir
para construir uma crença nascida do conhecimento, uma vez que a fé
não surge por um milagre no interior do homem, mas é edificada,
porém também aqui não se foge da necessidade da confiança e de
algumas certezas instintivas.
As experiências de cada
um, intransferíveis e totalmente pessoais, dão origem a esta
energia ou sentimento, ou como se queira definir a fé. Ela pode ser
dividida com as pessoas à nossa volta na forma de narrativas
históricas ou obras de arte, e até mesmo sob o aspecto de
depoimentos espirituais, de vivência interior.
Todos nós, segundo
pesquisadores, temos no nosso íntimo, em estado latente, o poder da
fé, ou seja, de tornar real tudo que desejamos alcançar, através
do exercício contínuo da vontade determinada, contumaz, focada nos
objetivos que almejamos concretizar.
Atualmente, a literatura
de auto-ajuda aposta justamente nesse potencial humano, na
capacidade
de alcançarmos tudo aquilo que aspiramos, por meio da exploração
de condições ainda pouco conhecidas de nossa mente, entre elas a
fé, mas que estão certamente presentes em cada indivíduo.
É
essa energia que alimenta todas as crenças e religiões do planeta,
desde os primórdios da humanidade. Milhares de pessoas freqüentam
os templos mais diversos, ou se voltam para seu santuário interior,
no exercício dessa força, buscando consolo ou respostas para suas
indagações e problemas cotidianos.
O
que mantém essa prática viva ao longo de milênios é que a
humanidade tem encontrado muitas vezes o que busca nessas jornadas
espirituais, e pode assim testemunhar o poder da fé. E o que importa
aqui não é como se conseguiu obter resultados com esta energia,
pois o adepto de cada religião encontrará explicações diferentes
para a mesma experiência.
O
que realmente conta são os frutos que nascem da fé, concretos
demais para que se negligencie esta força. O curioso é que mesmo o
ateu, quando impulsionado pela crença em uma determinada ideologia,
obtém os mesmos efeitos.
No
aspecto religioso, a fé pode significar ser leal a um determinado
culto, o que implica aceitar as regras e pontos de vista dessa
religião, ou seus dogmas, dependendo da corrente espiritual. Fé
também pode denotar um compromisso de fidelidade, por exemplo, a
Deus. Entre os judeus, ser fiel ao Talmud também expressa um laço
cultural e, mais que isso, é igualmente uma questão de identidade.
Aliás,
em outras comunidades religiosas a religião é, da mesma forma, uma
questão de identidade cultural. Segundo as Sagradas Escrituras, o
homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, portanto, conforme
o pensamento de alguns estudiosos sobre o poder da fé, com este
instrumento divino o Homem também pode criar, através da disciplina
e do direcionamento correto da vontade para um propósito
determinado. Jesus, em seus ensinamentos, teóricos e práticos,
demonstrou integralmente a importância da fé, e o seu potencial
inquestionável.
fonte: http://www.infoescola.com/religiao/o-que-e-fe/
Nenhum comentário:
Postar um comentário