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terça-feira, 17 de setembro de 2013

O QUE É VIRTUDE:

Ao falar em virtude logo pensamos se a temos ou não?
A virtude é uma qualidade moral particular. Virtude é a disposição de um indivíduo de praticar o bem; e não é apenas uma caracterísitca, trata-se de uma verdadeira inclinação, virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o caminho do bem. Há diferentes usos do termo relacionado à força, a coragem, o poder de agir, a eficácia de um ou a integridade da mente.
Há virtudes intelectuais, que são ligadas à inteligência e as virtudes morais, que são relacionadas com o bem. A virtude intelectual consiste na capacidade de aprender com o diálogo e a reflexão em busca do verdadeiro conhecimento. A virtude moral, por sua vez, é a ação ou comportamento moral, é o hábito que é considerado bom de acordo com a ética. Justiça, resistência, prudência e temperança são as virtudes cardeais. As virtudes teológicas, ou sobrenaturais são aquelas que, de acordo com a doutrina cristã, Deus dá ao homem para agir como seu Filho, essas virtudes são a fé, esperança e caridade.
Virtude foi um tema bastante abordado pelo filósofo Aristóteles.
Em geral, na linguagem cotidiana, a virtude é usado para nomear as qualidades gerais de qualquer pessoa. Aristóteles conceitua virtude dividindo-a em duas: virtude intelectual e virtude mora. Virtude intelectual é aquela que nasce e progride graças aos resultados da aprendizagem e da educação, e a virtude moral ela não é gerada em nós por natureza, é o resultado do hábito que nos torna capazes de praticar atos justos. Para Aristóteles, não existem virtudes inatas, todas se adquirem pela repetição dos atos, que gera o costume, e esses atos, para gerarem as virtudes, não devem desviar-se nem por defeito, nem por excesso, pois a virtude consiste na justa medida, longe dos dois extremos.
Segundo a doutrina da Igreja Católica, e especialmente Gregório de Nissa, a virtude é "uma disposição habitual e firme para fazer o bem", sendo o fim de uma vida virtuosa tornar-se semelhante a Deus 1 . Existem numerosas virtudes que se relacionam entre si tornando virtuosa a própria vida. No Catolicismo, existem 2 categorias de virtudes:
  • VIRTUDES TEOLOGAIS, cuja origem, motivo e objeto imediato são o próprio Deus. Os cristãos acreditam que elas são infundidas no homem com a graça santificante, e que elas tornam os homens capazes de viver em relação com a Santíssima Trindade. Elas fundamentam e animam o agir moral do cristão, vivificando as virtudes humanas. Para os cristãos, elas são o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano 2 . As virtudes teologais são três:
    • Fé: através dela, os cristãos crêem em Deus, nas suas verdades reveladas e nos ensinamentos da Igreja, visto que Deus é a própria Verdade. Pela fé, "o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque «a fé opera pela caridade» (Gal 5,6)".
    • Esperança: por meio dela, os crentes, por ajuda da graça do Espírito Santo, esperam a vida eterna e o Reino de Deus, colocando a sua confiança perseverante nas promessas de Cristo.
    • Caridade (ou Amor): através dela, "como amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus. Jesus faz dela o mandamento novo, a plenitude da lei". Para os crentes, a caridade é «o vínculo da perfeição» (Col 3,14), logo a mais importante e o fundamento das virtudes 3 . São Paulo disse que, de todas as virtudes, "o maior destas é o amor" (ou caridade) 4 . O Amor é também visto como uma "dádiva de si mesmo" e "o oposto de usar" 5 .
  • VIRTUDES HUMANAS que são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade humanas. Elas regulam os atos humanos, ordenam as paixões humanas e guiam a conduta humana segundo a razão e a fé. Adquiridas e reforçadas por atos moralmente bons e repetidos, os cristãos acreditam que estas virtudes são purificadas e elevadas pela graça divina 6 . Entre as virtudes humanas são constantemente destacadas as virtudes cardeais, que são consideradas as principais por serem os apoios à volta dos quais giram as demais virtudes humanas:
    • a prudência, que "dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida", sendo por isso considerada a virtude-mãe humana.
    • a justiça, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido;
    • a fortaleza que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;
    • a temperança que "modera a atracção dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados", sendo por isso descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres.

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