Negro escravo valente
Do povo mais combatente
Nunca jamais desistiu
De defender sua gente
Na capoeira, a arte é dançada
Nos quatro cantos do mundo
Na beleza da dança de roda
A conquista do olhar mais profundo
Todos filhos do mesmo pai
Acentuados por injustiças
Roupa rasgada e pele marcada
A testilha avivada
Zumbi, vem nos ajudar
Nosso guia, nosso herói
Teu povo sofre dores e amarras
Aos deuses a proclamar
Aos orixás oferendas no candomblé,
Dança e esperança sem fim
Na luta pela igualdade
Dando tudo de mim
O grito dos pequenos
Que nada sabem da luta
No peito da mãe que amamenta
A esperança da vitória na disputa
Na mistura das raças humanas
Tão perto e junto estás,
Tão negro de alma branca trilhar
À igualdade quiçá conquistar.
Autora: Bernadete da Luz
Nenhum comentário:
Postar um comentário